Apendicite – Problema que atinge crianças, jovens e adultos

Por conta da pandemia da Covid-19, os números de brasileiros que vieram a óbito por apendicite aumentaram 14,2% em comparação com 2019 segundo o Ministério da Saúde! A principal causa é o retardo na procura médica e as lotações nos hospitais. Ela pode atingir todas as idades sendo mais frequente entre 10 e 25 anos.

A apendicite ocorre pelo aumento de pressão no apêndice – estrutura que fica na primeira porção do intestino grosso, levando a formação de trombos e infecção bacteriana. O quadro inicial da doença é inespecífico e seus sintomas iniciais não dão uma sensação de perigo, até irem se agravando.

Podendo confundir o paciente, pela semelhança dos sintomas com outras doenças, às vezes o diagnóstico é dificultado. Por isso é essencial procurar por algum atendimento aos primeiros sinais de que algo está errado.

A dor mais comum nesses casos é no quadrante direito do abdômen, podendo se deslocar por volta do umbigo. A intensidade vai depender do nível que a doença está. Uma demora no diagnóstico pode levar à apendicite aguda, que tem uma rápida evolução, podendo romper e contaminar o local abdominal.

Então fique atento aos seguintes sintomas: dor/desconforto abdominal, dor intensa no lado direito, vômitos, náuseas, mal-estar, diminuição do apetite, barriga com inchaço, gases, problemas intestinais e febre. Lembrando que não é preciso apresentar todos esses sintomas para procurar um especialista.

O tratamento consiste na retirada do apêndice por cirurgia convencional ou uma videolaparoscopia. Caso a apêndice não tenha se rompido, a recuperação é mais tranquila – por isso a importância de um diagnóstico rápido e preciso.

Para a identificação, o médico pode utilizar toque físico, exame de sangue, urina ou raio X. Não há formas de prevenção, já que se trata de algo imprevisível.

G. Luca R. Niotti

G. Luca R. Niotti

Gestor de Comunicação do Grupo Inspirar.
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