De acordo com a Pesquisa Vigitel 2021, um dos mais amplos inquéritos de saúde do país, em média, 11,5% dos brasileiros relataram ter recebido um diagnóstico médico da doença. A frequência foi maior entre as mulheres (14,7%) em comparação com os homens (7,3%).
A cidade que apresentou maior índice de adultos com depressão foi Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, com 17,5% de incidência. A menor foi Belém, com 7,2%.
Segundo a pesquisa, a depressão atinge mais mulheres do que homens no país. O pior resultado feminino foi em Belo Horizonte, com 23% das mulheres entrevistadas diagnosticadas com depressão. Entre os homens, o índice mais alto foi em Porto Alegre: 16%.
Estima-se que a doença atinja 4,4% da população mundial. Na Américas Latina, a segunda maior prevalência de depressão ocorre no Brasil, correspondendo a 5,8% da população, ou seja 11,5 milhões de pessoas.
O levantamento mostra que, além do Brasil e dos Estados Unidos, países como a Ucrânia, Austrália e Estônia também registram altos índices de depressão em sua população. Entre as nações com os menores índices do transtorno estão as Ilhas Salomão (2,9%) e a Guatemala (3,7%). A prevalência na população mundial, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é 4,4%.
A Depressão é a principal causa de incapacidade em todo o mundo e contribui de forma muito importante para a carga global de doenças. O estudo ainda mostrou que 52,8% receberam assistência médica para depressão nos últimos 12 meses anteriores à data da entrevista, sendo que a rede privada ainda é o local que mais concentra os atendimentos: 47,4%. Na sequência, aparecem as unidades básicas de saúde (29,7%) e centros de especialidades, policlínicas públicas, ambulatórios ou hospitais públicos (13,7%).