Problema debilitante, mas que tem cura
A dor pélvica é um dos sintomas que mais atinge mulheres de diferentes idades (cerca de 20%), e é responsável por quase um terço das consultas aos ginecologistas. E as dores podem evoluir para o sistema urinário, ósseo, intestinos, articulações e nervos situados na metade inferior do tronco.
Já a dor pélvica crônica de maneira geral se refere a uma dor que se situa abaixo do umbigo e acima das pernas. A prevalência é alta e altera muito a qualidade de vida. Segundo a fisioterapeuta Maura Seleme, doutora e especialista em uroginecologia, “podemos considerar a dor pélvica crônica uma dor que dura mais do que 6 meses com características que variam de mulher para mulher. Para algumas trata-se de uma dor moderada que aparece e some de repente, para outras é uma dor severa e contínua que prejudica o sono, a qualidade de vida, o trabalho e consequentemente a vida sexual”, explica.
A dor pode ser intermitente ou constante e pode ser acompanhada por outros sintomas, como sangramento vaginal anormal, dor lombar e corrimento vaginal, constipação, dor na relação sexual, etc.
Muitas vezes é difícil precisar a natureza ou exatamente o que gerou a dor pélvica crônica. Em alguns casos ela pode estar relacionada com o sistema reprodutivo como a endometriose, doenças inflamatórias pélvicas, mas também pode ser aderências, pode ser problemas gastrointestinais como síndrome do intestino irritável, hérnias, ou, ainda, um problema urológico, cistite intersticial, infecção urinária de repetição, problema musculoesqueléticos como síndromes miofasciais, fibriomialgia, entre tantas outras. E, se há diferentes causas, pra cada uma delas há também diferentes tratamentos. A fisioterapia tem se mostrado fundamental na solução do problema e na melhora da qualidade de vida da paciente.
Em maio acontece em Curitiba o Congresso Internacional de Fisioterapia Pélvica e Urologia Funcional, realizado pela Faculdade Inspirar e pela Associação Brasileira de Fisoterapia Pélvica. O Congresso vai abordar, com palestrantes e nomes de referência internacional, assuntos como a dor pélvica crônica, os prolapsos, a sexualidade, a gravidez, os traumas do parto, ou seja, temas que sempre dão a possibilidade de explorar o quanto a fisioterapia pélvica tem se tornado cada vez mais importante para o tratamento das diversas disfunções que ocorrem na pélvis.
O papel da fisioterapia pélvica é tão importante, que é uma das áreas da fisioterapia atualmente que mais cresce. Um dos cursos de especialização na área de maior referência no Brasil é disponibilizado pela Faculdade Inspirar, em boa parte de suas unidades: Curitiba, Campinas, Fortaleza, Bauru, Goiânia, Porto Velho, Cuiabá, Juazeiro do Norte, São Luís, Londrina, Balneário Camboriú, Teresina, Campo Grande, Vitória, Vila Mariana-SP, Porto Alegre, Boa Vista e Florianópolis abrem constantemente turmas na área.
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