Fratura e Torção no Tornozelo: os diferentes tipos e tratamentos

A maioria das pessoas que pratica esporte, provavelmente, já passou por alguma situação de torção ou dor na região do tornozelo, por vezes confundida com fratura.

A fratura é de gravidade extrema, e precisa de atendimento médico o mais rápido possível, pois ocorre uma perda da continuidade óssea. E ainda existem diferentes níveis de fratura. Sendo eles:

Aberta ou Exposta: quando o osso quebrado perfura a pele e pode, ou não, ser visto na ferida.

Cominuta: quando o osso se dividiu em mais de 3 partes ao longo da fratura.

Estável: as pontas do osso quebrado estão alinhadas, e caso estejam desalinhadas é uma fratura instável.

Fechada: quando não tem contato com o ambiente externo.

Por estresse: o osso acaba se rompendo por sofrer microtraumas repetidas vezes, rompendo parte do trabeculado.

Incompleta: o osso quebrado não rompeu completamente com a cortical oposta (a completa é quando vai de uma cortical à outra).

Já a torção é bem mais comum e um dos atendimentos mais frequentes no mundo da ortopedia. Em específico, no tornozelo, a torção é quando ocorre um deslocamento repentino do complexo ligamentar externo e do ligamento lateral interno.

São esses ligamentos que mantêm as articulações no lugar e promovem certa elasticidade. Mas se os limites são extrapolados, os ligamentos podem acabar prejudicados, causando até o rompimento desses músculos.

Como a fratura, a torção também tem suas subcategorias.

Sendo elas:

Entorse em eversão: o pé é virado para dentro, provoca uma dor, prejudicando o lado interno do tornozelo.

Entorse em inversão: o pé está torcido para o lado de fora, causando dor no lado externo do tornozelo.

Entorse em rotação: quando o pé é girado, seja para dentro ou para fora, com maior amplitude.

O tratamento de ambos depende da gravidade. Na fratura precisa de uma imobilização para segurar as partes quebradas e deixar que os ossos “grudem” as extremidades separadas. Elas ocorrem com o auxílio de um gesso, órtese ou fibra de vidro.

Em casos graves, os ossos têm que ser reparados com o uso de placas de metal e parafusos, podendo levar anos ou meses para a cicatrização.

Nos casos leves de torção, deve-se apoiar os pés acima do nível da cintura com a aplicação de gelo no local da lesão. Além de ficar em repouso, e se for necessário, o uso de muletas para a locomoção.

Diogo Dias

Diogo Dias

Jornalista com mais de 10 anos de experiência na área da comunicação.
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