Independentemente de qual seja a área de atuação de uma empresa, é fundamental que ela adote as melhores práticas para garantir a segurança dos seus funcionários, certo? E essa realidade certamente se aplica aos hospitais – ainda mais agora, em tempos de pandemia! Por isso, fazer um mapa de risco hospital é essencial.
De acordo com informações do Ministério Público do Trabalho (MPT), o número de mortes por acidentes de trabalho voltou a aumentar no Brasil, que ocupa o quarto lugar no ranking mundial de acidentes profissionais, com 700 mil casos por ano. Reduzir esses indicadores é papel de quem atua na área da saúde, e a prevenção é sempre a melhor opção.
Quer saber mais sobre o mapa de risco hospital? Então continue a leitura deste artigo para ficar por dentro do assunto!
O que é e quais são os objetivos do mapa de risco hospitalar?
Para se destacar no mercado de trabalho atualmente, é fundamental manter-se atualizado sobre os principais assuntos da área da saúde, como as melhores práticas de gestão hospitalar, certo? Por isso, saber o que é o mapa de risco hospital é essencial para conquistar o tão sonhado reconhecimento profissional. Além de ser um diferencial, pode abrir novas oportunidades de trabalho.
Na prática, é um instrumento utilizado para garantir maior segurança e saúde dentro do ambiente do hospital. A partir de uma análise profunda de todas as atividades realizadas no local e uma avaliação de cada espaço, é possível determinar as melhores ações para reduzir os riscos e ameaças presentes ali.
Até mesmo um escritório em que os profissionais não utilizem mais do que mesas e computadores em suas rotinas precisa passar por essa avaliação. Afinal, acidentes podem acontecer em qualquer lugar, e é fundamental que todos ali estejam preparados para uma eventual emergência, por mais remota que seja a chance de acontecer.
O objetivo, portanto, é reduzir ao máximo as possibilidades de qualquer situação de risco se tornar, de fato, um acidente. Mas não é apenas de prevenção que estamos falando, já que as medidas a serem tomadas em caso de algum problema também são importantes para lidar com emergências e evitar que as proporções sejam maiores.
Em resumo, o mapa de risco hospitalar vai avaliar todos os processos dentro do ambiente de trabalho de um hospital: da jornada e função de cada profissional até a planta baixa e os materiais utilizados no dia a dia. Absolutamente tudo vai passar por essa análise para, assim, tornar o espaço daquele hospital ainda mais seguro e produtivo.
Quais pontos considerar durante a elaboração do mapa?
Mas, na prática, como elaborar o mapa de risco hospitalar? Para facilitar o seu entendimento sobre o assunto e na busca pela estratégia correta, separamos os pontos mais importantes a serem considerados. Confira a seguir!
Análise do ambiente de trabalho
O primeiro passo para elaborar um mapa de risco hospitalar é avaliar o ambiente de trabalho. Ou seja, é preciso identificar o número de funcionários envolvidos, quais são as atividades exercidas naquele espaço, as ferramentas que são utilizadas para o trabalho e o local onde tudo isso é realizado, destacando as principais características de cada um desses tópicos.
Identificação dos riscos existentes na instituição
Com esse cenário geral estabelecido, é hora de mapear quais são os riscos já existentes naquela instituição. Para isso, é preciso dividir os ricos por cores e graus — que vamos explicar abaixo. Dessa forma, você consegue entender melhor o que precisa ser aprimorado naquele espaço para garantir a segurança de todos os profissionais.
Contratação de profissionais especializados
Com a avaliação feita, é preciso contar com o auxílio de profissionais especializados na resolução desses problemas. Com tudo no papel, agora é hora de traçar o planejamento estratégico para reduzir os riscos naquele ambiente hospitalar e evitar que mais acidentes aconteçam.
Quais são as classificações de risco existentes e o que deve ser avaliado?
Além das diferentes classificações de risco — com uma divisão por cores — existentes dentro de um mapa de risco hospital, os graus de risco são indicados por círculos grandes, médios ou pequenos, que representam, respectivamente, risco elevado, moderado ou leve. Agora, confira os diferentes riscos que podem ser sinalizados durante esse processo.
Verde
As indicações nas cores verdes representam os riscos físicos, como a umidade de um ambiente ou até mesmo radiações ionizantes e não ionizantes presentes dentro daquele espaço. Frio, calor, ruídos e vibrações também fazem parte desse grupo.
Vermelho
Quando o mapa de risco hospital utiliza indicações vermelhas, ele se refere aos agentes químicos presentes naquele espaço, como gases e vapores. Além disso, todas as substâncias que podem ser inaladas por quem está naquele ambiente também são contempladas, como poeira.
Marrom
Em casos mais específicos, a cor marrom aparece para representar os agentes biológicos, como fungos, parasitas e bactérias que podem afetar a saúde dos profissionais que estão ali diariamente.
Amarelo
A ergonomia também é contemplada pelo mapa de risco hospital. Levantamento de peso, turnos noturnos e ritmo intenso de esforço físico são as principais situações para as quais a cor amarela é utilizada.
Azul
Já o grupo na cor azul é um indicador dos riscos de acidente dentro de um ambiente de trabalho, seja por ferramentas com problemas, seja pela ausência de EPIs (Equipamento de Proteção Individual) ou iluminação inadequada. Tudo o que coloca em risco o trabalhador e potencializa as chances de acidente faz parte desse grupo.
Quando falamos em segurança no ambiente de trabalho, criar um mapa de risco hospitalar se torna, portanto, vital para que cada profissional possa desempenhar as suas funções da maneira correta. Adotando algumas práticas simples, é possível realizar um trabalho mais eficiente de prevenção, reduzindo consideravelmente as chances de acidentes.
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