Multidisciplinaridade na saúde: o que é e qual a sua importância?

Revelando-se como uma tendência nos últimos anos, a multidisciplinaridade na saúde fornece um tratamento diferenciado aos pacientes com a atuação de profissionais formados em áreas distintas.

Esse grupo deve agir a partir de suas respectivas competências para proporcionar o máximo de eficiência a quem está sendo cuidado, lembrando que o atendimento deve ser feito de forma humanizada.

Se você deseja saber exatamente o que é e quais são as vantagens de adotar essa prática, continue lendo este post. Vamos apresentar as principais informações sobre o assunto!

O que é multidisciplinaridade na saúde?

Se antes o conhecimento e o exercício na área da saúde eram restritos a poucos profissionais, atualmente isso se ampliou, pois foi constatado que a eficiência necessária no cuidado é fruto de um conjunto vasto e complexo de ações feitas por diferentes especialistas. Assim, surgiu a multidisciplinaridade na saúde.

História

A multidisciplinaridade na saúde foi criada pela necessidade de diminuir a hiperespecialização, que é a separação das ciências mães (filosofia e educação). Principalmente no século XIX, a hiperespecialização alcançou o seu ápice, fazendo emergir novas especialidades.

No entanto, essa cisão de conhecimentos propiciou a divisão do trabalho, realizando uma verdadeira quebra na distribuição de tarefas e especialidades. Isso contribuiu para a fragmentação de conhecimento em torno dos próprios pacientes.

Dessa forma, a multidisciplinaridade veio para solucionar esse problema, permitindo que cada caso seja analisado e tratado de forma ampla de acordo com diferentes áreas da saúde.

Características

Caracterizada como a união de várias disciplinas em torno de um problema ou assunto, a multidisciplinaridade permite que diferentes áreas de saber na saúde sejam colocadas lado a lado. Para se ter uma ideia, já existem 14 profissões de nível superior na área da saúde:

  • Biomedicina;
  • Biologia;
  • Educação Física;
  • Enfermagem;
  • Farmácia;
  • Fisioterapia;
  • Fonoaudiologia;
  • Medicina;
  • Medicina Veterinária;
  • Nutrição;
  • Odontologia;
  • Psicologia;
  • Serviço Social;
  • Terapia Ocupacional.

Há ainda profissões de nível médio que trabalham com a atenção à saúde, como os cursos técnicos de enfermagem, por exemplo.

A multidisciplinaridade na saúde envolve o trabalho desses diferentes profissionais, como médicos, fisioterapeutas, psicólogos, enfermeiros e nutricionistas em busca de oferecer o melhor tratamento possível à pessoa que recebe atendimento. Por meio da equipe multidisciplinar, o usuário consegue ter um acompanhamento integral.

Esses profissionais devem ver o paciente como um todo, sem trabalhar de forma isolada na sua especialidade. Logo, eles estão inter-relacionados, mas respeitam a área de atuação um do outro, sem ultrapassar as responsabilidades da outra pessoa.

Não existe um modelo fixo de equipe, já que cada paciente terá demandas diferentes. A seleção dos profissionais é feita em relação às suas necessidades. Com isso, o grupo pode contar com pessoas de áreas que não tenham relação direta umas com as outras.

Durante esse cuidado, não é obrigatório que a equipe trabalhe ao mesmo tempo, pois cada especialista fará o seu trabalho de forma individual. A diferença é que ele deve compartilhar os avanços com os outros membros do grupo, possibilitando uma compreensão melhor sobre o caso e mais qualidade no atendimento.

A comunicação entre os colaboradores é uma característica fundamental da multidisciplinaridade na saúde. Isso significa transmitir informações sobre os pacientes de modo seguro e eficiente.

Três pilares da multidisciplinaridade na saúde

Para que a equipe atue de modo eficaz, existem três fatores que devem estar presentes: capacitação profissional, autonomia e interface de trabalho dos profissionais.

Capacitação profissional

Esse aspecto tem a ver com a formação acadêmica da equipe, levando em conta a qualidade do ensino, os projetos político-pedagógicos dos cursos e o controle social que deve ser feito pelos profissionais.

A capacitação profissional permite que a equipe crie protocolos para trabalhar em conjunto, evitando que surjam, por exemplo, críticas às atividades de outro membro devido à falta de entrosamento da equipe.

Autonomia

Todos os profissionais que fazem parte da equipe multidisciplinar devem ter autonomia na sua área de competência. Portanto, não cabe ao outro agir como tutor ou comandante.

Os membros devem decidir o fluxo de ações e a inter-relação das suas práticas profissionais.

Interface de trabalho

Esse fator indica que os procedimentos de cada profissional são evidentes para toda a equipe. Não deve haver disputa em relação a quem deve realizar o quê.

Ainda assim, na equipe multidisciplinar, existem profissões que são complementares e/ou estão ligadas umas nas outras. Com isso, torna-se necessário regulamentar e estabelecer a rotina de trabalho por meio do debate democrático entre os membros.

Quais são as características da interdisciplinaridade?

Agora que você entendeu o que é a multidisciplinaridade na saúde, é importante avançar um pouco no assunto e trabalhar com o conceito de interdisciplinaridade. Já ouviu falar dele?

Como foi possível perceber, a multidisciplinaridade trabalha com a justaposição de disciplinas, ou seja, os profissionais trabalham próximos, mas não exatamente juntos. Afinal, eles tratam de temas comuns sob óticas diferentes, cada um de acordo com o seu campo de saber. Já a interdisciplinaridade funciona de um modo diferente.

A discussão sobre essa abordagem se iniciou nos anos 70, quando foi percebido que a integração de diferentes especialistas em campos científicos específicos poderia trazer bons resultados. Ela surgiu para superar a hiper-especialidade e a desarticulação entre teoria e prática.

Com a interdisciplinaridade, as equipes de saúde devem agir da mesma forma durante toda a assistência. Ou seja, utilizar os mesmos métodos de cuidado. Isso é possível devido à troca de conhecimentos permitida por qualificações distintas. Portanto, depende diretamente da colaboração de todos os membros da equipe.

Dessa forma, ao contrário da multidisciplinaridade, a interdisciplinaridade tem maior grau de integração entre as disciplinas e maior intensidade na troca entre os especialistas. Durante esse processo, os membros das equipes comparam, julgam e incorporam elementos proporcionados por essa troca, constituindo uma disciplina única.

O que é levado em conta na transdisciplinaridade?

Mais recentemente, no início dos anos 90, surgiu a transdisciplinaridade, que, além de tentar integrar diferentes disciplinas, como a interdisciplinaridade, procura proporcionar a união entre o conhecimento científico e outras formas de produção de conhecimento.

Isso significa levar em conta toda a subjetividade humana no processo de produção de saber, como religião, tradição, experiências anteriores, cultura e pensamentos, promovendo um diálogo entre esses aspectos e a ciência. Dessa forma, a transdisciplinaridade se baseia em três diferentes pilares:

  • reconhecimento de diferentes níveis de realidade: o ser humano não é apenas um corpo constituindo apenas uma realidade, já que existem partes que devem ser analisadas, como seu conhecimento, experiências, descrições e representações;
  • transcultural: a transdisciplinaridade não prioriza nenhuma cultura em detrimento da outra, pois ela é transcultural, permitindo, por exemplo, a abertura aos mitos e religiões;
  • complexidade: por não abarcar apenas um nível de realidade, a transdisciplinaridade não vê o homem como uma única definição, e por isso não tenta reduzi-lo.

Essa abordagem tem uma preocupação ainda maior em relação à interação entre as disciplinas, conseguindo proporcionar um diálogo entre diferentes campos de saber e promovendo a cooperação entre eles.

A transdisciplinaridade abraça o biológico, o psicológico, a genética, o espiritual/sagrado e a sociedade. Isso indica que ela transcende, como o próprio nome diz, a multidisciplinaridade e a interdisciplinaridade.

Qual é a relação entre multidisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade na saúde?

Como foi abordado neste conteúdo, a multidisciplinaridade surgiu para construir uma forma de conhecimento que fosse menos fragmentada em relação à hiper-especialização. As ações devem ser baseadas na racionalidade e as disciplinas devem somar os seus saberes, mas não, necessariamente, construir uma conexão e integração.

Em relação à saúde, a multidisciplinaridade tem sido adotada tanto por profissionais já formados quanto por professores e universitários, mas ainda é necessário debater esse tema de forma mais profunda.

Logo, para a saúde, é muito importante ter multidisciplinaridade, o que significa ter várias especialidades. Por exemplo, num hospital, existem médicos, enfermeiros, assistentes sociais, nutricionistas e fisioterapeutas proporcionando um acompanhamento global do paciente.

O médico vai até um ponto onde o fisioterapeuta não chega, por exemplo. Então, cada um tem o seu campo específico e o paciente vai precisar de todas as áreas. Por isso, é necessário ter várias especialidades para poder ter um acompanhamento melhor, resolvendo o problema do paciente ou dando um diagnóstico.

Com isso, devido à complexidade e à especificidade da área da saúde, é importante não apenas abordar a integração entre as disciplinas, mas também as multiprofissionalidades desse campo. No entanto, a multidisciplinaridade não significa que os profissionais vão trabalhar juntos.

Não adianta ter vários especialistas se eles não conversam entre si. Logo, se o psicólogo não dialogar com o nutricionista ou com o assistente social, por exemplo, ou o enfermeiro não argumentar com toda a equipe, corre o risco de não haver a resolução do problema do paciente.

Isso porque é necessário que todos estejam com a atuação alinhada e façam reuniões para poder entender o caso e avançar em relação a ele, promovendo a melhoria no quadro do paciente. Logo, precisam falar a mesma língua e isso só é possível se conversarem para saber até qual estágio cada um pode ir.

Nesse sentido, as atividades intersetoriais (que envolvem a interdisciplinaridade), ainda são tímidas, mas refletem bons resultados. Vale lembrar que, durante o processo de atendimento e tratamento, os relatos dos pacientes precisam ser considerados como objetos de saber e prática, permitindo inclusive que os usuários possam tomar uma postura diferente em relação ao cuidado.

Dessa forma, de acordo com a transdisciplinaridade, o pensamento complexo deve ser considerado, permitindo uma compreensão melhor dos problemas de saúde.

Qual a importância de ter uma equipe multidisciplinar?

Como a fragmentação do saber dificulta e pode até impedir a visão das partes e do todo, a multidisciplinaridade na saúde auxilia a superação desse obstáculo. Assim, essa divisão é substituída por um modo de conhecimento que avalie toda a complexidade que envolve o cuidado.

É importante lembrar que, na saúde, muitas vezes o paciente é visto como pedaços de um corpo humano. Assim, a mente é dissociada do restante do corpo, por exemplo. Isso não é ideal no atendimento clínico, pois cada especialista vê uma parte e, frequentemente, não consegue resolver o problema em função disso.

É importante que existam diferentes profissionais no acompanhamento do paciente. Afinal, é possível que a adversidade ou doença não seja física, por exemplo, como no caso de pessoas com transtornos alimentares.

Apenas um nutricionista não daria conta do caso, já que esse quadro envolve a saúde mental. Pode ser preciso que haja a intervenção de um psicólogo, de um psiquiatra, de um enfermeiro e, dependendo da situação, de um fisioterapeuta.

Por isso, a abordagem multidisciplinar abrange teoria e na prática, passando por diferentes saberes e entrelaçando-os, contribuindo para o avanço e aumento do pensamento e execução do conhecimento na área da saúde. É necessário destacar que o surgimento de diferentes disciplinas não deve impedir que ocorra o alinhamento entre elas, proporcionando o diálogo entre os saberes.

Ainda que a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade não estejam tão próximas em todas as equipes multidisciplinares, o nosso contexto social exige que as formas de pensar sejam ampliadas a ponto de aproximá-las da nossa realidade, que é naturalmente complexa. Logo, alinhar essas dimensões é uma tarefa difícil, mas não impossível.

Dessa forma, ao contar com uma equipe multidisciplinar, o paciente pode ser analisado como um todo, recebendo um tratamento humanizado que aprimora o cuidado na saúde. Além disso, por meio da abordagem multidisciplinar, a equipe consegue ter uma visão ampla sobre o caso, indicando o tratamento mais adequado.

Como montar uma equipe multidisciplinar?

Você já percebeu que os estabelecimentos que funcionam com base na equipe multidisciplinar procuram aprimorar a comunicação entre os especialistas e uni-los em busca de um mesmo objetivo, que varia de acordo com cada caso específico? Esse time apresenta uma comunicação próxima e é capaz de trocar informações, o que é fundamental para a aceleração de melhora no quadro do paciente.

Sendo assim, em comparação com profissionais que atuam de modo individual, a equipe se apresenta como um projeto mais coeso, sem mostrar desconexões em relação às funções de cada especialista. Nesse caso, ainda é possível optar pela autogestão, em que cada profissional tem a sua autonomia no trabalho.

Em outros casos, vale a pena escolher uma pessoa para definir o papel de cada um na equipe multidisciplinar e no quadro clínico do paciente. Mas, mesmo assim, não é obrigatório que todas as ações sobre o caso sejam conversas e decididas em conjunto.

De qualquer forma, para que a equipe tenha sucesso na resolução dos casos dos pacientes, é essencial que os membros realizem reuniões clínicas de forma frequente, com o objetivo de apontar os resultados e os itens que precisam de melhoria, além de destacar os aspectos que não devem ser modificados.

No entanto, para que a equipe multidisciplinar possa atuar de modo eficiente, existem vários critérios que devem ser levados em conta no momento de construção desse time. Confira!

Objetivo

O primeiro passo na construção de uma equipe multidisciplinar é definir de forma clara o objetivo ao criar esse time. Isso pode ter relação com a necessidade de otimizar o atendimento ou reduzir o risco de erros médicos, por exemplo.

Especialidades

Após a definição do objetivo, é necessário escolher as especialidades que vão compor a equipe. Essa decisão deve englobar as necessidades dos pacientes.

Profissionais

Já para escolher os especialistas é necessário estabelecer as habilidades e competências, tanto emocionais quanto técnicas, que são desejadas. Isso inclui analisar o perfil profissional, levando em conta que essas pessoas podem ser diferentes entre si, mas precisam ter objetivos em comum.

Tamanho

Geralmente, recomenda-se que as equipes tenham, no máximo, nove integrantes. Uma quantidade maior pode prejudicar o atendimento da paciente, já que a comunicação efetiva entre os colaboradores corre o risco de se perder.

Papel

Após definir os critérios anteriores, é necessário que cada membro saiba qual é o seu papel na equipe, de acordo com a sua área de saber. Isso evita o surgimento de conflitos posteriores.

Facilitador

Ainda que todos esses aspectos contribuam para a criação de uma equipe harmônica, o trabalho em conjunto pode causar conflitos e desentendimentos. Por isso, o ideal é que um membro seja escolhido como facilitador, que será a pessoa decisiva em momentos críticos para restabelecer a coesão entre os especialistas.

Quais são as principais vantagens de ter uma equipe com essas características na saúde?

Até aqui, você conseguiu ver que existem vantagens da multidisciplinaridade que são bastante significativas para os pacientes, lembrando que algumas delas também chegam à equipe médica e ao próprio estabelecimento de saúde.

Para saber mais sobre isso, confira logo abaixo as 6 principais vantagens de existir uma equipe focada na multidisciplinaridade na saúde:

1. Otimização do atendimento

Com uma equipe multiprofissional, o atendimento do paciente é otimizado, já que, num mesmo estabelecimento, ele consegue ter acesso aos profissionais necessários para o seu caso, conseguindo, assim, ter o diagnóstico e o tratamento no mesmo lugar.

Isso também aprimora o trabalho dos especialistas envolvidos, que podem facilmente conversar entre si sobre o caso do paciente e, com isso, estipular os próximos passos, sem haver a necessidade de esperar muito tempo para isso.

2. Maior conforto e segurança para os pacientes

Como a atuação dos profissionais está alinhada, eles conseguem oferecer maior conforto para o paciente, já que existe a possibilidade de ele ter menos tempo com a internação.

Além disso, se forem bem treinadas e capacitadas, as equipes conseguem fornecer um tratamento melhor para os usuários, o que aumenta os níveis de segurança em relação ao cuidado da saúde.

3. Redução de erros médicos

Como toda a equipe está envolvida nos casos dos pacientes, os membros conseguem evitar possíveis erros médicos, pois acompanham de perto a atuação uns dos outros. Logo, ainda que tenham autonomia, também têm liberdade para argumentar quando acreditam que uma ação não será benéfica para quem está sendo atendido.

Dessa forma, tanto o paciente quanto os profissionais saem ganhando. Afinal, enquanto o primeiro não corre o risco de ter sequelas graves, por exemplo, os especialistas não precisam se preocupar com possíveis processos judiciais.

4. Olhares diferentes sobre um mesmo caso

Como cada especialista é formado em uma área de saber diferente de outro membro da equipe multidisciplinar, existe um conjunto de olhares distintos sobre o quadro do mesmo paciente.

Isso é fundamental para a saúde do paciente, que pode conseguir um diagnóstico e tratamento mais adequado para o seu caso. No entanto, para isso acontecer, é importante que os profissionais atuem de modo unificado e não individualmente, sem compartilhar com os outros membros os seus questionamentos e avanços sobre o caso.

5. Maior colaboração entre os profissionais

Com a equipe multidisciplinar, não existe a ideia de “cada um no seu quadrado”, que frequentemente contribui para a demora e não resolução do atendimento. Assim, todos são capazes de contribuir para o caso, em busca da principal meta que é auxiliar no progresso do paciente.

Logo, podem trocar opiniões e conhecimentos, solucionando as próprias dúvidas para averiguar qual é o melhor passo a ser dado no momento, de acordo com as necessidades e características do paciente.

6. Solução de casos com diferentes complexidades

Como a atuação da equipe é voltada para a necessidade do paciente, é possível cuidar de casos com diferentes níveis de complexidade, proporcionando as possíveis soluções para cada um deles.

Dessa forma, depois da análise e do diagnóstico dos usuários, os profissionais conversam entre si sobre o quadro e sugerem as ações com foco na recuperação e bem-estar dos pacientes, podendo ser desde um caso simples até grave.

Viu só como implementar a multidisciplinaridade na saúde apresenta benefícios para todos que estão envolvidos no cuidado?

No entanto, por ser uma área relativamente nova e complexa, principalmente com os sub-ramos como interdisciplinaridade e transdisciplinaridade, ter apenas a graduação pode não dar conta de abarcar os conhecimentos necessários para atuar nessa esfera.

Por isso, investir em cursos com foco na multidisciplinaridade na saúde ou buscar novas áreas dentro desta pode ser um ótimo caminho. Se você precisar de ajuda nessa etapa, não esqueça que a Faculdade Inspirar pode te auxiliar na busca por novos conhecimentos e atuações no campo da saúde.

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Diogo Dias

Diogo Dias

Jornalista com mais de 10 anos de experiência na área da comunicação.
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