Musicoterapia

O tratamento e os benefícios através da música

Sabia que é possível tratar, ou, pelo menos, ajudar no tratamento de diversas doenças e distúrbios através da música?

A musicoterapia objetiva desenvolver potenciais e restabelecer as funções do indivíduo para que possa alcançar uma melhor integração intra e interpessoal e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida.

O tratamento pode ser realizado com o paciente passivo, somente escutando o musicoterapeuta tocando, ou ativo, através da prática de fazer a música com o terapeuta.

Essas sessões de terapia ajudam muito no desenvolvimento de habilidades comunicativas e de autoexpressão. Também é possível que a musicoterapia seja utilizada em grupos, em que todos os membros tocam algum instrumento em conjunto e participam da execução de uma música.

O potencial terapêutico da música pode ser aproveitado por pacientes de diferentes faixas etárias – até por recém-nascidos. Um estudo sugere que alguns sons, como canções de ninar, podem acalmar bebês prematuros – que geralmente são mais agitados devido ao estresse que sofrem no período de hospitalização – e melhorar seus padrões de sono e alimentação, além de diminuir o estresse dos pais.

Benefícios da Musicoterapia

Existem diversos benefícios que podem ser proporcionados pela musicoterapia. Listamos aqui os principais cientificamente comprovados:

Doenças cardíacas

O simples ato de ouvir música pode melhorar as frequências cardíaca e respiratória, além da pressão sanguínea em pacientes com Doença Arterial Coronária (DAC).

Transtornos neurológicos

Estudos vêm sido desenvolvidos levando em conta diversas patologias neurológicas. Até hoje a musicoterapia se mostrou mais eficaz no tratamento de sintomas negativos, como a ansiedade e o isolamento.

AVC

A música age em diversas razões do cérebro, fato pelo qual se mostra tão efetiva no tratamento de vítimas de derrames. Isso acontece porque a música é capaz de despertar emoções e estimular interações sociais, auxiliando na recuperação do paciente.

Demência

É justamente por ativar tantas áreas do cérebro e de maneira tão intensa que a música serve como via terapêutica para tratar sintomas como a demência, tão comum em doenças como o mal de Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas. Ao escutar música, o paciente ativa diversos padrões neuronais (sinapses) que não eram estimulados há muito tempo, fazendo com que a pessoa que está sofrendo com a demência “acorde”, de certa forma.

Amnésia

Alguns sintomas da amnésia foram amenizados através de diversas interações com a música, seja quando o paciente toca algum instrumento, ou quando está passivo, somente ouvindo uma canção.

Afasia

Existe uma técnica usada por musicoterapeutas e fonoaudiólogos chamada Terapia da Entonação Melódica, que serve para ajudar pessoas com distúrbios de comunicação causados por danos no hemisfério esquerdo do cérebro. A técnica busca envolver habilidades de canto, estimulando as regiões não danificadas do hemisfério direito a “aprenderem” a falar. Nessa técnica, frases comuns são transformadas em frases melódicas.

Autismo

O autismo, também conhecido como Transtorno do Espectro Autista, é um transtorno que causa problemas no desenvolvimento da linguagem, nos processos de comunicação, na interação e no comportamento social das

crianças. Crianças com autismo podem se beneficiar bastante da musicoterapia, pois a utilização de instrumentos pode servir como uma importante ferramenta para incentivar a comunicação e a autoexpressão, trazendo qualidade de vida para quem tem a condição.

Vida social

A musicoterapia estimula o potencial criativo e a capacidade comunicativa, mobilizando aspectos psicológicos, biológicos e culturais. É aí que a musicoterapia comunitária ou social entra. Essa modalidade de musicoterapia busca empoderar grupos e possibilitar engajamentos e troca de experiências entre pacientes, para que eles possam se organizar e realizar todos os enfrentamentos necessários para uma vida social de maior saúde, além de poderem expressar as próprias emoções com mais facilidade.

A musicoterapia também pode melhorar o humor e a qualidade de vida de pacientes e, consequentemente, o processo de reabilitação. Esse tipo de terapia pode ajudar no enfrentamento do câncer, por exemplo, ao contribuir para o alívio da dor, da ansiedade e da fadiga.

Ouvir e tocar música reduz o nível de cortisol, o hormônio responsável pelo estresse. E estar relaxado pode fazer uma grande diferença para quem precisa passar por procedimentos médicos.

A terapia ajuda o paciente em diversos aspectos da saúde, como:

• Desenvolver habilidades sensoriomotoras;

• Promover uma melhor orientação e atenção;

• Desenvolver a memória;

• Desenvolver habilidade de interpretação e comunicação;

• Melhorar as habilidades integrativas e de grupo;

• Desenvolver a capacidade de intimidade interpessoal;

• Contribuir para o alívio da dor;

• Combater o estresse e a depressão;

· Diminuir a ansiedade;

· Aumentar a capacidade respiratória;

· Estimular a coordenação motora;

• Controlar a pressão arterial;

• Melhorar os distúrbios de comportamento.

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