Profissionais Intensivistas

Um futuro promissor e de valorização para quem trabalha em UTI

Que o mundo não será mais o mesmo pós pandemia é fato e consenso entre diversos profissionais. Muita coisa vai mudar, seja nas relações de trabalho, na forma de consumo e de lazer.

Diante de muitas incertezas, certo é que profissionais intensivistas – aqueles que trabalham diretamente em uma UTI, como fisioterapeutas e enfermeiros – terão suas profissões valorizadas. “Creio que a exposição dada pela pandemia destacou a importância de profissionais da saúde, além do médico: essencialmente fisioterapeutas e enfermeiros. A enfermagem tem uma posição historicamente solidificada, talvez o futuro guarde um mercado mais amplo com maior disponibilidade de vagas, uma vez que o Brasil dispõe de 46 mil leitos de UTI e deverá terminar a pandemia com algo em torno de 55 mil leitos. No caso da fisioterapia percebemos uma pavimentação de um caminho que até então era sinuoso e desconhecido para boa parte da população. Certamente teremos um mercado mais promissor e uma interiorização maior da profissão, uma vez que cerca de 550 municípios brasileiros possuem leitos de UTI e muitos deles com enorme carência de profissionais fisioterapeutas”, explica o diretor da Prófisio e presidente do Grupo Inspirar, Dr.Esperidião Elias Aquim.

A expectativa é que o Brasil gere um crescimento de 20% no número de leitos de UTI. E após o surto de covid-19 estes leitos permanecerão abertos, aí entra uma grande questão: o aumento no número de leitos reflete na maior necessidade de fisioterapeutas e enfermeiros em Terapia Intensiva, Central de Materiais e Cardiorrespiratória. Essa demanda nas UTIs certamente exige (e vai exigir ainda mais do mercado) profissionais altamente preparados e com experiência na área.

Se a demanda vai refletir na faixa salarial, não tem como saber, mas que certamente a valorização da profissão vai acontecer, isso é fato. “Difícil projetar um ganho salarial, podemos sim assegurar que novos postos de mercado irão surgir, que as legislações atuais como a RDC 07/2010 serão rigorosamente cobradas e que novas leis devam surgir, como a Fisioterapia 24 horas já aprovada na Câmara e tramitando pelo Senado atualmente. O que é possível afirmar é que de todas as especialidades, tanto da Enfermagem quanto da Fisioterapia, nenhuma irá crescer mais na próxima década do que a Terapia Intensiva”, salienta Dr.Esperidião.

O fisioterapeuta intensivista atua em várias áreas, que vão desde a participação na equipe multidisciplinar prestando assistência ao paciente grave, até condutas de terapia para remoção de secreção brônquica e melhora da função respiratória. Neste sentido, são fundamentais na recuperação e tratamento de pacientes com síndrome respiratória aguda. No caso específico da covid-19, é o fisioterapeuta intensivista quem faz o gerenciamento da ventilação mecânica, invasiva e não invasiva. Além de outros aspectos como: avaliação e realização da titulação de oxigênio, rápida saída do paciente do ventilador mecânico, prevenção de complicações pulmonares por meio de manobras e técnicas específicas, e aplicação de manobras motoras com o intuito de reduzir incidências de agravos relacionados à permanência na UTI.

Já o enfermeiro intensivista tem uma importância vital na Terapia Intensiva porque ele está à beira do leito e tem responsabilidade técnica por todos os seus colaboradores. Juntamente com eles, administra banho, curativos e medicações, fazendo a monitorização hemodinâmica do paciente. É ele que está sempre ao lado do paciente e sua família, é o mediador de tudo, braço direito do médico plantonista e fisioterapeuta. O objetivo de seu trabalho é promover a higienização e conforto do paciente, melhor qualidade de vida e minimização da dor.

E o que um profissional intensivista deve ter? “Sem dúvida os adjetivos já conhecidos como Conhecimento, Habilidade e Atitude continuarão tendo o seu valor. A tudo isso se agrega para os novos tempos a Criatividade e a Boa Formação, uma vez que o mercado tende a ser mais exigente e competitivo”, explica Esperidião.

A Faculdade Inspirar, que nasceu da especialização em fisioterapia cardiorrespiratória, já formou mais de 10 mil profissionais intensivistas nesses 23 anos de história. “Quando passamos por situações assim, de pandemia, é que reforçamos ainda mais a importância do ensino de qualidade, de sermos referência na área, pois muitos dos profissionais que estão atuando em todo Brasil hoje na linha de frente são nossos alunos, ex-alunos e professores”, finaliza orgulhoso o também presidente do Grupo Inspirar, Marcelo Márcio Xavier.

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