Prolapso

A cirurgia nem sempre é a melhor opção de tratamento

Mas afinal o que é o Prolapso?

Prolapso é o nome dado para o deslocamento parcial ou total de alguns órgãos femininos como: útero, bexiga, reto, intestino delgado e uretra. A disfunção ocorre por conta do enfraquecimento dos músculos da região pélvica, que podem cair em direção ao canal vaginal da mulher.

O prolapso é classificado por graus, que vão de I a IV. Quanto mais elevado o grau, maior o comprometimento e a disfunção do assoalho pélvico.

A disfunção ocorre por vários motivos como força exagerada ao evacuar, partos complicados, que ocasionam o rompimento de fáscias e enfraquecendo os músculos do assoalho pélvico e, consequentemente, os órgãos saem da sua posição caindo em direção à vagina, causando dor, desconforto e disfunções sexuais.

Tratamento

O tratamento do prolapso varia de acordo com o grau em que ele se encontra. Para os graus iniciais o mais recomendado é a fisioterapia pélvica, que atua na estabilização muscular evitando seu deslocamento e queda.

E para o prolapso de grau III e IV, o mais recomendado é a cirurgia. Procedimento que consiste na colocação de uma tela sintética recobrindo o assoalho pélvico, com o intuito de realocar os órgãos no seu devido lugar. No entanto, o material utilizado na aplicação da cirurgia nem sempre é bem aceito pelo corpo da paciente, o que pode trazer algumas complicações.

Fisioterapia Pélvica evita cirurgias e promove o fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico

A Fisioterapia Pélvica é um dos métodos que em casos de Prolapso evita o procedimento cirúrgico por fortalecer a musculatura do assoalho pélvico.

Em decorrência dos seus benefícios a fisioterapia pélvica passou a ser indicada como forma de tratamento na fase inicial da doença. Ela atua na tentativa de regressão do deslocamento dos órgãos, trabalhando principalmente no fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico, que é capaz de empurrar para cima os órgãos deslocados, melhorando sua sustentação e impedindo sua evolução.

De acordo com a coordenadora do curso de Especialização em Fisioterapia Pélvica da Faculdade Inspirar, dra. Maura Seleme, a cirurgia deve ser feita em último caso e a fisioterapia é o mais indicado para evitar a doença, “Quando o prolapso é pequeno a fisioterapia pélvica é aconselhada por médicos como a primeira opção de tratamento, para impedir a sua evolução. Vale ressaltar que o fortalecimento da região pélvica dificulta a existência de prolapso. O ideal seria que todo paciente fizesse a fisioterapia e entendesse a importância dela como prevenção, utilizando-a como um método eficaz, preventivo e mais barato do que os procedimentos indicados para pessoas que possuem a doença”, diz.

Diante da complexidade do prolapso e das discussões acerca da melhor forma de tratamento faz-se necessário analisar melhor os materiais usados e os procedimentos executados, além de utilizar a fisioterapia pélvica como método preventivo e inibidor de cirurgias.

Esse problema grave será um dos assuntos debatidos no 7º Congresso Internacional/Inspirar de Fisioterapia Pélvica. “O prolapso será visto no congresso de forma muito séria, e trará sumidades no assunto para discutir”, explica Seleme.

Serviço:

7º Congresso Internacional/Inspirar de Fisioterapia Pélvica

02 a 05 de maio de 2019.

Centro de Convenções Nacional Inn Torres Curitiba

Rua Mariano Torres, 976, Centro.

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