Transporte e Resgate Aeromédico

Especificidades e exigência de qualificação

O transporte aeromédico representa a união de áreas que colocam a vida humana em primeiro lugar. Enquanto a medicina busca promover a saúde por meio de seus profissionais e recursos, a aviação serve como amparo primordial para levar os pacientes.

Esse é um serviço realizado por aeronaves que levam pacientes até o destino adequado para seu tratamento. Os motivos para o uso da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) aérea podem ser diversos, como as situações em que o local onde a pessoa se encontra não tem estrutura suficiente para seus cuidados de saúde, ou mesmo para ficar próximo de familiares.

A UTI aérea permite que pessoas sejam atendidas em muitas situações, inclusive de emergências e resgate, e para serem transportadas para regiões com mais estrutura de atendimento em certos casos. O serviço é feito por aviões e helicópteros específicos e adaptados, o que possibilita a assistência adequada e a segurança ao longo do trajeto.

Vale ressaltar que o transporte aeromédico precisa seguir diversas regras para poder operar, envolvendo regulamentações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Conselho Federal de Medicina (CFM), bem como da região em que irá atuar. O fornecimento de UTIs aéreas é feito por empresas operadoras de táxi aéreo, que possuem a chamada certificação RBAC 135. Elas oferecem aeronaves que são próprias para esse tipo de transporte, contando com todo o suporte necessário para o paciente. Os modelos incluem jatos executivos, turbo-hélices, assim como helicópteros.

Todo transporte aeromédico deve ter um diretor médico, habilitado e capacitado em emergência pré-hospitalar, tendo compreensão sobre fisiologia de voo e aeronáutica. Existe, ainda, a recomendação de habilitação em medicina aeroespacial.

Sendo assim, esse médico precisa estar a bordo, em todos os casos. Além disso, a composição mínima da UTI aérea requer um enfermeiro ou auxiliar/técnico de enfermagem, dependendo do tipo de transporte. Há, ainda, profissionais que não são da área da saúde, como o próprio piloto, devidamente qualificado conforme as normas da Anac.

Além dos recursos humanos, as aeronaves para transporte médico precisam seguir determinados requisitos, como:

· Conjunto aeromédico (maca ou incubadora, cilindro de ar comprimido e oxigênio);

· Equipamentos médicos fixos (respirador mecânico, monitor cardioversor, oxímetro);

· Equipamentos médicos móveis (máscaras, óculos, luvas, seringas, ressuscitador manual adulto/infantil, frascos de solução salina e glicosada para infusão venosa).

É de extrema importância que os profissionais responsáveis pelo transporte de resgate aeromédico possuam formação e especialização para que saibam como agir no momento do resgate. É por esse motivo que a Faculdade Inspirar oferece uma Pós-graduação na área. Na pós em Transporte e Resgate Aeromédico há uma formação completa do graduado, abordando todos os aspectos operacionais e administrativos que norteiam este serviço. Por ser uma atividade especializada e diferenciada, exige dos profissionais que atuam nessa área uma formação igualmente diferenciada. Saiba mais: https://www.inspirar.com.br/pos-transporte

Diogo Dias

Diogo Dias

Jornalista com mais de 10 anos de experiência na área da comunicação.
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