E a importância da Fisioterapia Neurofuncional
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma doença de origem multifatorial, que exige uma combinação de fatores de risco que influenciam na probabilidade de um indivíduo sofrer um AVC. É uma das principais causas de mortalidade e sequelas no mundo.
Sequelas
Geralmente o AVC pode cursar com cinco tipos principais de déficits:
· Alterações cognitivas;
· Alterações da comunicação;
· Alterações sensoriais;
· Distúrbios emocionais;
· Paralisia e alterações da motricidade.
Tratamento
O médico tem um papel importante na gestão multidisciplinar, recomendando para o paciente o programa de reabilitação que melhor se adeque às necessidades particulares dele.
A Fisioterapia é parte do tratamento, pois atua em todo o processo de reabilitação física e motora. A especialidade vai permitir ao paciente de AVC readquirir o uso dos membros afetados, desenvolvendo mecanismos compensatórios para reduzir o impacto dos déficits e estabelecer uma conduta de exercícios que irão manter as novas capacidades adquiridas.
Ela tem o papel de melhorar algumas funções, como:
· Aumento da resistência;
· Fortalecimento e estabilização do tronco;
· Independência funcional;
· Melhora do equilíbrio;
· Otimizar a estimulação sensorial;
· Prevenção de complicações secundárias;
· Promoção da recuperação do controle motor;
· Recuperação da mobilidade global.
A Fisioterapia é o melhor recurso para reabilitação física e traz inúmeros benefícios, com o objetivo principal de fazer com que o paciente possa readquirir suas capacidades perdidas, tornando-o novamente independente e restabelecendo sua qualidade de vida.
Fisioterapia Neurofuncional
Segundo a OMS, após um AVC, um longo e persistente trabalho de reabilitação neurológica deve ser realizado para minimizar os prejuízos causados pela doença.
Os tipos e graus de comprometimento neurológico e sequelas que ocorrem após um Acidente Vascular Cerebral dependem de qual área do cérebro foi atingida.
O AVC pode causar alguns tipos de deficiência:
· Distúrbios emocionais;
· Distúrbios sensoriais;
· Dor;
· Paralisia ou problemas no controle do movimento;
· Problemas com pensamento e memória;
· Problemas para usar ou compreender a linguagem.
A Fisioterapia após o AVC pode melhorar a qualidade de vida do paciente, promovendo independências funcionais, proporcionando melhorias no movimento, estimulando uma vida com atividades cotidianas e de lazer, e ainda reintegrando o indivíduo à sociedade.
Nessa área da Fisioterapia, é possível recuperar as funções do cérebro que porventura tenham sido comprometidas pelo AVC, além de estimular a memória e minimizar padrões patológicos.
Exercícios voltados ao fortalecimento e alongamento dos músculos, treinos de equilíbrio e uma série de estímulos que visam o restabelecimento sensorial são algumas atividades que a Fisioterapia utiliza de acordo com o quadro de cada paciente.