Durante séculos o crescimento populacional foi bastante lento, mas depois de um tempo, deu uma grande acelerada. No ano de 1804 foi quando a Terra marcou seu primeiro bilhão de habitantes, e após 123 anos, em 1927, marcamos o segundo bilhão.
De acordo com a ONU, no dia 15 de novembro de 2022 tivemos o marco de 8 bilhões de pessoas – esse aumento aconteceu apenas 11 anos após o último bilhão. Pesquisas das Nações Unidas acreditam que em 2037 teremos o próximo marco.
Esse crescimento se dá pelo avanço tecnológico, e a melhora na saúde pública, aumentando a expectativa de vida, que hoje é de 71 anos. Com esse aumento na longevidade é necessário que existam cada vez mais profissionais capacitados para que o mundo siga evoluindo.
No Brasil, até 2019, a expectativa de vida era de 76 anos, após os anos de 2020 e 2021 ela acabou caindo para 72 anos, sendo um pouco maior que a média mundial. Em contrapartida, o país ainda tem um déficit de profissionais diplomados, se comparado com outros países.
Em 2019, uma pesquisa feita pelo INEP e a OCDE mostrou que apenas 21% dos brasileiros adultos entre 25 e 34 anos concluíram o ensino superior. O Brasil está atrás de outros países da América Latina como o México (24%), Colômbia (30%), Chile (34%) e Argentina (40%).
Felizmente os alunos graduados vêm buscando cada vez mais uma especialização. Entre o ano de 2019 e 2020 o número de matrículas em especializações cresceram 9,5% na rede privada e apenas 2,7% na rede pública.
Muitos acham que buscar uma especialização não traz muitos benefícios, entretanto, realizar uma pós-graduação aumenta sua empregabilidade, além de aumentar sua valorização no mercado. É uma crescente: o ensino superior dá condições de um aumento salarial e melhores perspectivas profissionais do que quem só possui o ensino médio, e, por sua vez, uma pós-graduação melhora ainda mais as chances deste profissional, cada vez mais capacitado.
Uma pesquisa da Catho Educação mostrou que um profissional que conta com uma pós-graduação no currículo recebe, em média, 14,7% a mais do que alguém que conta apenas com uma graduação.
De acordo com o relatório da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) só 0,8% das pessoas entre 25 e 64 anos no Brasil concluíram um mestrado. A média dos países membros da Organização é 13%, ou seja, 16 vezes maior.
Então não tem jeito: quanto mais qualificado for, mais você se destaca. É através da educação que é possível melhorar de vida, ter mais perspectivas profissionais e ter voz nesse mundão de 8 bilhões de pessoas!